4 de julho de 2010

DE seleções, SELEÇÕES E VIOLÊNCIA!

As glórias da seleção brasileira estão visceralmente ligadas ao Botafogo.
É público e notório que quando não cedemos jogadores ao escrete nacional normalmente ele perde e quando ganha apresenta um futebolzinho ridículo e incompatível com as tradições do nosso futebol arte.
Mas o que vem acontecendo com a seleção chega às raias do ridículo. Um técnico que apesar de ter sido esforçado cabeça de área (não era cabeça de bagre como muitos dizem) não tem a formação para dirigir o selecionado nacional. Preocupou-se demais com a disciplina e esqueceu-se do futebol. Preferiu um grupo que julgou comprometido a um mais talentoso, foi grato (e aí não o condeno) aos que lhe foram fiéis e encheu o time de carregadores de piano esquecendo do virtuose. Deu no que deu.
O treinador foi mais infeliz ainda quando convocou vários ex-jogadores daquele time (ainda bem não levou o imperador do crime), que foram os maiores responsáveis pela derrota de sexta-feira.
Júlio César, tido e havido como o maior goleiro do mundo engoliu uma penosa de dar dó no primeiro gol contra do ex-jogador do time da nassão, que não conhece Carlos Alberto Torres e outros craques do passado.
No segundo gol da Holanda, que não é nenhuma laranja mecânica há muito tempo, o Juan poderia ter jogado a bola pra lateral mas preferiu jogá-la para escanteio. Batido o tiro de canto novamente o Felipe M. (esse m. é de livre interpretação) deu mole e gol holandês.
Brasil só em 2014.
Em compensação o Botafogo, digo Uruguai, avançou às semi-finais, com um golaço do Loco Abreu. Se ao Brasil faltou têmpera de campeão, aos nossos hermanos sobrou garra e determinação e ainda mais contando com o iluminado Loco, que esbanjou categoria, certamente inspirado por botafoguenses que praticamente sozinhos trouxeram vários canecos para o Brasil, como Amarildo, Garrincha, Zagallo, Nilton Santos, Didi, e tantos outros, que encheriam esta lauda.
Como tenho tido pouco tempo para rabiscar essas tão mal traçadas linhas não posso deixar de falar de um assunto que apesar de não dominar tem me incomodado muito, que é a questão da segurança pública.
A polícia deveria ter uma postura preventiva e não curativa quando se trata da violência.
Não seria o caso de transformar a Gávea em um presídio de segurança máxima e deixar trancafiados os brunos, adrianos, loves, ronalduchos e que tais?
Muita violência poderia ser evitada.