15 de julho de 2018

Xô Show!

Essa final foi o retrato fiel de toda a Copa do Mundo de 2018. Não pelo número relativamente alto de gols, mas pela força física dos times, pela intervenção do árbitro de vídeo, pelos gols de bola parada e quantidade de penalidades máximas marcadas. A Alemanha, de quem se tecia loas, atribuindo-lhe um futebol revolucionário (mesmo tendo feito um jogo duríssimo contra a Argentina em 2014, e se os hermanos tivessem um centroavantezinho melhor poderiam ter sido campeões), com várias gerações futuras já engendradas nos laboratórios Fraunhofer, foi eliminada vexatoriamente na primeira fase. A posse de bola, tão decantada quando a Espanha foi campeã em 2010, hoje é preterida. Não vi as estatísticas, mas acho que quem ganhou a maioria dos jogos, teve menor posse de bola. A cada copa os "especialistas" e comentaristas, que precisam manter seus empregos, elegem uma "máquina", um "dream team", um esquema "revolucionário"... , mas convenhamos, a grande revolução no futebol se deu em 1863, quando se separou do rugby... Hoje, é lógico, com tecnologias avançadíssimas, principalmente no que tange a preparação física, não é de se estranhar o pique do Mbapé, surpreendente seria se ele desse aquele sprint driblando 2/3 do time adversário, como fez Maradona. Sobre a seleção brasileira, sugiro o artigo de P. C. Caju em www.fsavi.com.br/l/voz-dissidente-tite-falhou-paulo-cesar-caju/ , poucos atletas, pouco treino, nenhuma jogada de contra-ataque, nenhuma jogada ensaiada, nenhum esporro em Neymar... Pra voltarmos a ganhar precisamos de excelentes jogadores, treinamento sério e pra mim, o que diferencia o europeu do brasileiro (como aprendi com o Armando): educação formal!

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