4 de dezembro de 2021

MALANDRAGEM NÃO TEM IDADE!

Malandragem não tem idade! Já com exames há algum tempo para apresentar ao médico e precisando atualizar o atestado, acordei às 4:30 para o compromisso "cultural" com o cardiologista. Sempre agarrado a um livro, passo o tempo na fila, os números só são distribuídos às 7 horas, mas com ouvidos atentos às conversas mais audíveis. São 100 minutos de espera. Dentro da clínica, numa parte coberta, os bancos são palco de uma aglomeração que não se via do lado de fora, eu evito-a e fico em pé. Com vários velhinhos em pé, sempre há uma boa alma caridosa para arrumar um lugarzinho pro idoso com aparência mais debilitada. Mas eis que o motivo do título se justifica. A velhinha debilitada, sai do final da fila e senta na frente e quando da distribuição das senhas, ela se faz de sonsa e pega um número baixinho, causando inconformismo nos outros. Ela não devolve o número e com cara de paisagem, finge que nem é com ela. Malandragem Sênior!

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